quarta-feira, 10 de julho de 2013

Para uma Pedagogia Experimental, o estudo de métodos e currículos

Atualizando a Pesquisa e a Prática

Fonte: Munari, Alberto, Jean Piaget,Ed. Massangana, Coleção Educadores MEC

Tenho lido sobre o referencial teórico da Pedagogia enquanto Ciência e me deparei com uma frase de Munari (p. 76,2010), em que não há um pedagogo de expressividade para nos representar e essa Ciência encontra-se defasada em relação as outras.
Um problema muito grande é não haver pesquisas sobre os resultados de ensino aplicados nas escolas, sejam públicas ou particulares. Eis que se torna necessário um segmento da Sociedade que se ocupe em selecionar pedagogos, professores pesquisadores que tragam os resultados das salas de aulas, ainda em que amostragens tímidas de pesquisas e observações.
Munari (idem), pontua que os grandes nomes envolvidos com a Pedagogia não eram pedagogos: Comênio era teólogo e filosófo, Rousseau não lecionava, Fröbel, criador do Jardim de Infância era químico e filósofo, e tantos outros como Montessori, Piaget, Claraparède,etc.
Então, se a Ciência nos deixou órfãos de um grande nome para nos representar, representemos a nós mesmos e lembremo-nos que a Pedagogia é a mais nobre das Ciências, pois a ação do professor primário é a raiz das outras profissões. Sem uma professora primária não existiriam as demais disciplinas nem a formação de outros profissionais, ainda que algumas famílias insistam no ensino doméstico, carecem de metodologias e técnicas adequadas.
Peço o fortalecimento das conexões entre as Ciências como Psicologia, História e Letras do Campus da UNESP de Assis  e a Secretaria de Educação de Assis e o investimento para a Formação continuada de Professores de Educação Básica, com um nível de excelência nas áreas de Mestrado e Doutorado.
Os professores do Curso de Letras da UNESP de Assis observam que seus alunos e alunas, ainda que tenham conseguido passar no Vestibular, tem uma grande dificuldade em interpretar textos com maior aprofundamento e cometem erros ortográficos e gramaticais.
A nossa cultura de leitores está se formando agora e uma boa parte  dos profissionais ligados a área de Humanas não conseguem e nem gostam de ler. Isso vem da escola tradicional: ler apenas os autores que iriam cair na prova da Escola. Quando chega a prova do vestibular, que é uma avaliação externa, a primeira tarefa é tentar adivinhar se vai cair Guimarães Rosa, Machado de Assis ou José de Alencar.
Um ponto positivo muito importante no PNAIC (Programa Nacional para Alfabetização na idade certa) é que há uma boa quantidade de leituras referentes a área e a formação de tutores e orientadores .







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