sábado, 28 de setembro de 2013

A FAVOR DA EDUCAÇÃO PARA A PAZ




O mal estar social e o confronto de valores, o Estado laico

Com Marx, aprendemos a ideia da mais valia,  do auto adestramento do sujeito contemporâneo que, conformado as regras e ao ideário social, elege como superiores os detentores de maior poder político e econômico, sobrevive apegado às bases da Ideologia e da hegemonia predominantes, tendo a Escola um papel de reprodutora dos ideais dominantes: a exclusão dos diferentes.
Com Foucault, aprendemos as bases punitivas que regem a sociedade atual, escolas, manicômios, hospitais e as demais instituições, presas ao binômio do vigiar e punir.
Com Freud, aprofundamos o viés do mal estar social e com Nietszche aprendemos sobre a morte de Deus.
As representações sociais e morais de professores e professoras se constroem sob esse pano de fundo, ignorantes do próprio poder e subjugados as Ideologias de classe e corpo social, como bem observou Muraro, sob outro aspecto, envolvendo outros sujeitos sociais.
Nessa fumegação  de valores e anti-valores, entre o amor e o ódio, entre esperanças e resignações, constroem o sujeito escolar, o discente;
Já não se pode orar com os alunos, Deus está morto? O Estado é laico, observa um artigo da Constituição:
Um Estado laico defende a liberdade religiosa a todos os seus cidadãos e não permite a interferência de correntes religiosas em matérias sociopolíticas e culturais.
Isso não quer dizer que não podemos dar uma orientação de Educação para a Paz, para os nossos alunos e alunas, que seguem a deriva, sugestionados pelas músicas onde a sensualidade é exaltada, a erotização precoce é instigada, mentes e corpos obedecendo a uma moral de luxúria e devassidão, onde as relações homossexuais e heterossexuais se fazem de qualquer modo  e os meninos e as meninas não tem freio para a sua descoberta.
Multiplicam-se os abortos ilegais e os atos de violência familiar , onde ocorre casos como aquele garoto cujo leite a alimento matinal foi o game Assassin´s Creeds.
Talvez, como alguém que defende uma postura simples, orar a Deus na manhã, pedir por amor e alegria, cause um impacto sobre a mente e os corações de algumas crianças, que estão formando a sua personalidade.
Os outros, já cauterizados pelos seus dilemas familiares onde o consumo e a necessidade no ter e não do ser impera, guarde um silencio desdenhoso ou interfira, fazendo barulho na hora da Oração.
De qualquer modo, uma professora ou um professor não tem o direito de deixar seus alunos sem a ideia da bondade, da misericórdia, da caridade, do amor ao próximo, do respeito mútuo. Como não temos cartilhas de Educação moral, somente a Paz e o Amor de Jesus , Filho de Deus supre essa carência.
Trabalho numa escola onde Papai Noel e o Coelhinho da Páscoa podem existir, mas Jesus Cristo não pode existir?
Uma coisa é entender que a Colonização do Brasil teve uma base cristã, onde disfarçada sobre uma aparência piedosa, a sede de explorar era o verdadeiro significado.
Mas a idéia do bom, do belo e do moralmente correto deve ser ensinado,sem seguir doutrinas e placas de Igreja.
Ensina o menino e menina o correto caminho que se deve andar, para que, crescendo, não se desvie dele.




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