A FAVOR DA EDUCAÇÃO PARA A PAZ
O mal estar social e o
confronto de valores, o Estado laico
Com Marx, aprendemos a
ideia da mais valia, do auto adestramento
do sujeito contemporâneo que, conformado as regras e ao ideário social, elege
como superiores os detentores de maior poder político e econômico, sobrevive
apegado às bases da Ideologia e da hegemonia predominantes, tendo a Escola um
papel de reprodutora dos ideais dominantes: a exclusão dos diferentes.
Com Foucault,
aprendemos as bases punitivas que regem a sociedade atual, escolas, manicômios,
hospitais e as demais instituições, presas ao binômio do vigiar e punir.
Com Freud,
aprofundamos o viés do mal estar social e com Nietszche aprendemos sobre a morte
de Deus.
As representações
sociais e morais de professores e professoras se constroem sob esse pano de
fundo, ignorantes do próprio poder e subjugados as Ideologias de classe e corpo
social, como bem observou Muraro, sob outro aspecto, envolvendo outros sujeitos
sociais.
Nessa fumegação de valores e anti-valores, entre o amor e o
ódio, entre esperanças e resignações, constroem o sujeito escolar, o discente;
Já não se pode orar
com os alunos, Deus está morto? O Estado é laico, observa um artigo da
Constituição:
Um Estado laico defende a liberdade religiosa a
todos os seus cidadãos e não permite a interferência de correntes religiosas em
matérias sociopolíticas e culturais.
Isso não quer dizer que não podemos dar uma
orientação de Educação para a Paz, para os nossos alunos e alunas, que seguem a
deriva, sugestionados pelas músicas onde a sensualidade é exaltada, a
erotização precoce é instigada, mentes e corpos obedecendo a uma moral de
luxúria e devassidão, onde as relações homossexuais e heterossexuais se fazem
de qualquer modo e os meninos e as
meninas não tem freio para a sua descoberta.
Multiplicam-se os abortos ilegais e os atos de violência
familiar , onde ocorre casos como aquele garoto cujo leite a alimento matinal
foi o game Assassin´s Creeds.
Talvez, como alguém que defende uma postura
simples, orar a Deus na manhã, pedir por amor e alegria, cause um impacto sobre
a mente e os corações de algumas crianças, que estão formando a sua
personalidade.
Os outros, já cauterizados pelos seus dilemas
familiares onde o consumo e a necessidade no ter e não do ser impera, guarde um
silencio desdenhoso ou interfira, fazendo barulho na hora da Oração.
De qualquer modo, uma professora ou um professor
não tem o direito de deixar seus alunos sem a ideia da bondade, da
misericórdia, da caridade, do amor ao próximo, do respeito mútuo. Como não
temos cartilhas de Educação moral, somente a Paz e o Amor de Jesus , Filho de
Deus supre essa carência.
Trabalho numa escola onde Papai Noel e o
Coelhinho da Páscoa podem existir, mas Jesus Cristo não pode existir?
Uma coisa é entender que a Colonização do
Brasil teve uma base cristã, onde disfarçada sobre uma aparência piedosa, a
sede de explorar era o verdadeiro significado.
Mas a idéia do bom, do belo e do moralmente
correto deve ser ensinado,sem seguir doutrinas e placas de Igreja.
Ensina o menino e menina o correto caminho que
se deve andar, para que, crescendo, não se desvie dele.
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